Olá Amigos!
Dia desses, respondendo a uma postagem no meu Facebook, alguém postou
uma resposta agradecendo pela “Aula” que dei sobre um assunto. Na verdade, não é
uma questão de dar aula ou não, é simplesmente colocar os fatos corretos para
que todos possam usufruir da informação, principalmente aqueles que ainda estão
iniciando no assunto.
Quem conhece o assunto, nem ligaria para o que eu falei, mas aqueles que
estão iniciando precisam ter a informação correta para que possam iniciar-se no
assunto cometendo menos erros ou não cometendo erros e para isso é necessário
ter informação.
O assunto era sobre o uso ou não do controlador DCC da Bachmann, o mais
simples, não o Wireless (Dynamis).
Ele é um controlador para iniciantes, para
quem ainda não tem muito conhecimento do sistema DCC, mas quer ter em sua
maquete um controle desse tipo.
Até pouco tempo atrás, ao se comprar um aparelho desses, vinha junto uma locomotiva da mesma marca já adaptada ao sistema DCC. O próprio sistema da Bachmann Dynamis (mais sofisticado), também tinha essa oferta.
Até pouco tempo atrás, ao se comprar um aparelho desses, vinha junto uma locomotiva da mesma marca já adaptada ao sistema DCC. O próprio sistema da Bachmann Dynamis (mais sofisticado), também tinha essa oferta.
Foto obtida na Internet
O sistema é simples e funciona diretamente com até nove locomotivas
equipadas com DCC programadas no controlador, mas a fonte de alimentação não
permite mais de duas locomotivas ligadas ao mesmo tempo, já que sua capacidade
de corrente é baixa. Mesmo nos sistemas mais sofisticados a quantidade de
locomotivas que podem ser arquivadas no aparelho e a quantidade de locomotivas
que podem rodar ao mesmo tempo na maquete são diferentes e sempre vai depender
da fonte de alimentação com a qual o controle está sendo alimentado. Não se
cria energia. A fonte sempre vai ter que ter capacidade de alimentar um
determinado número de unidades e não mais que isso se não quiser ter problemas.
Por isso, é que muitos fabricantes de controles DCC oferecem “Boosters” para ser
ligados à maquetes muito grandes ou com grande número de operadores e linhas
diferentes.
No sistema Bachmann E-Z Command, quando se quer operar a locomotiva com
nº1, aperte o Botão1 e ela vai ser operada, quer a nº2, aperte o botão dois e
assim por diante. Com duas locomotivas selecionadas em seguida, a primeira
locomotiva passa a operar na última velocidade selecionada e a segunda, passa
ser controlada pelo botão de controle do aparelho, até que novamente se
selecione a locomotiva anterior. Isso é assim em qualquer aparelho, de qualquer
marca ou fabricante, mas em controles mais sofisticados é possível acrescentar
controles adicionais para que cada um deles controle uma locomotiva diferente
sem que um controle interfira no funcionamento da outra. É isso e essas funções
adicionais que encarecem cada sistema, mas o básico tem em qualquer um deles.
O botão 10 do controlador Bachmann E-Z Command tem uma função especial.
Com ele pode-se selecionar uma locomotiva DC (analógica), de acordo com o
manual e operá-la como em uma maquete DC. Os passos de como fazer isso estão
descritos no manual e seguindo-os, tudo funcionará como deve.
Uma maquete pequena, dificilmente poderá comportar mais de nove
locomotivas ao mesmo tempo. Uma só pessoa operando não poderá operar nada acima
de duas locomotivas ao mesmo tempo (é muito difícil não fazer besteira com duas
locomotivas andando na mesma linha).
No entanto, dentro de determinadas condições, coloque a mais sofisticada
locomotiva equipada com o mais sofisticado decoder para funcionar em uma
maquete equipada com esse controle simples da Bachmann e ela vai funcionar
perfeitamente nas funções básicas, como luz, som, motor (para frente/para trás)
e se houver um problema qualquer, é só apertar o botão vermelho que o sistema
todo para.
Se a pessoa antes de entrar no sistema DCC já pensa em adaptar
locomotivas, programar locomotivas, mudar endereços, calibrar parâmetros (CVs)
e fazer uma operação sofisticada de uma maquete grande com vários operadores e
daí por diante, esse controlador já não é adequado e ele deve partir para outra
marca, ou mesmo dessa marca, mas com mais sofisticação.
Compre um MRC, ou um NCE ou o Digitraxx ou outra marca qualquer, mas antes se deve saber realmente o que se quer para não gastar dinheiro em uma coisa que pode ser desnecessária.
Compre um MRC, ou um NCE ou o Digitraxx ou outra marca qualquer, mas antes se deve saber realmente o que se quer para não gastar dinheiro em uma coisa que pode ser desnecessária.
A propaganda diz que o sistema DCC veio para simplificar as coisas, mas
não é bem assim que a banda toca. Simplifica até certo ponto, mas, a partir de
um determinado padrão as coisas começam a ficar complicadas e caras, começando
até pela construção da maquete, na qual determinadas peças, se não forem as
mais simples e adequadas, podem não funcionar plenamente nos dois sistemas.
Determinados tipos de desvios tem um esquema de ligação diferente dos normais,
como os da Frateschi, por exemplo, em uma maquete DC e, mais diferentes ainda
se forem usados em um sistema DCC.
Uma pera de reversão, uma coisa muito simples de implementar em uma
maquete DC, precisa de um circuito especial para que funcione em DCC. Alguns
fabricantes fazem esse circuito simples, tipo Plug and Play, mas outros para a
mesma função, já tem circuitos mais sofisticados e bem mais caros que o do
concorrente. A cada dia surgem novos circuitos, placas de funções, protetores
de circuitos, detectores de ocupação, sistemas de sinalização, placas controladores
de acessórios e acompanhar todo esse desenvolvimento requer muita pesquisa e
não é todo mundo que está consciente dessa transformação. Muitas dessas
informações estão em línguas diferentes da nossa e ficar a par de tudo que
acontece merece dedicação.
Dia desses, lendo uma revista da Model Railroader antiga, de
Novembro de 2011, fiquei sabendo que a Digitraxx fabrica um decoder só de
funções, um decoder que não tem controle para motor e tão somente controla
luzes, ou o que você ligar em seus terminais, desde que dentro das
características dessas saídas. O autor do artigo
usa o decoder para controlar
luzes de um sistema de sinalização que
ele está instalando em sua maquete, muito provavelmente uma função que a Digitraxx
não pensou em ser feita
com o decoder
que ela colocou no mercado.
Como se pode ver, é preciso estar sempre se informando, se não, perdemos o
bonde da história.
É preciso saber o que se quer fazer e até onde se quer chegar antes de
investir em um sistema DCC e com esses dados adaptar-se ao padrão que esse
desejo envolve.
Cada fabricante tem seu método de implementar a mesma coisa, porém no
sistema DCC homologado para funcionar no sistema americano (NMRA), mesmo que
por maneiras diferentes os resultados têm que ser os mesmos e funcionar em
qualquer sistema.
O texto que publiquei com algumas diferenças em relação a este ficou muito grande, então resolvi colocá-lo neste Blog e, se possível abranger mais pessoas quando este blog ficar mais interessante para todos.
O texto que publiquei com algumas diferenças em relação a este ficou muito grande, então resolvi colocá-lo neste Blog e, se possível abranger mais pessoas quando este blog ficar mais interessante para todos.
Aos que o lerem aqui, espero que gostem.
Até a próxima postagem
Saudações
J.Oscar
valeu pela informação, este é o aparelho que estou buscando informação
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