sexta-feira, 23 de março de 2012

NOVA MAQUETE 01

Olá Amigos!

Há muito tempo não tenho uma maquete particular.
Desde a última que contruí para mim e desde então, lá se vão muitos anos, sempre venho mantendo o sonho de ter, primeiramente, uma casa em que eu tenha um local só para meus trens (tenho um apartamento de dois quartos em que meus trens ocupam praticamente todos os espaços que não estejam ocupados por outras coisas) e, em seguida, nesse local de sonhos, fazer uma maquete para andar com esses trens. Por enquanto, não tenho nenhum dos dois, da maneira que eu sonho, mas o sonho de fazer uma nova maquete, continua.
Aqueles que me conhecem sabem que tenho participado da construção de algumas maquetes aqui no Rio de Janeiro e, mesmo que em algumas delas eu tenha podido ver meus trens em funcionamento, como na Maquete da Fábrica ou na Maquete Modular da Grifer, não é a mesma coisa que ter uma maquete só para sí. 
A questão de espaço para mim é fundamental, pois não me sobra praticamente nenhum, então a maquete não pode ser muito grande e deve ser portátil.
Já andei pensando em vários tipos de configuração, desde uma maquete dobrável, uma maquete modular e até mesmo em uma maquete do tipo "timesaver", que consiste de uma pequeno trecho onde pode-se fazer pequenas manobras com trens curtos.   
Depois de muito pensar em todas as opções disponíveis, resolvi tentar construir uma maquete normal, ou seja, um tablado central, com um traçado circular e de dimensões necessárias para que ela possa ser movida de um local para outro, dentro do meu apartamento, mas isso, em alguns aspectos, não é de todo alcançável e um certo jogo de cintura tem que ser feito para que o projeto possa seguir adiante.
Uma maquete do tipo oval torna-se algo cansativa em temos de operação. Um, dois ou mais ovais, concêntricos, com linhas partindo para o interior do tablado é mais do que comum e aborrecido de operar e, mesmo tendo-se um espaço razoável, ainda assim precisaremos de muita perceverança para que não caiamos em desânimo. Então parte-se para tentar incrementar de modo razoável o nosso oval ou desistir parcialmente do oval e tentarmos uma maquete com um outra configuração.
Incrementar o oval apenas com adição de mais círculos concêntricos e pátios infindáveis, deve ser encarado com uma muita resistência pois normalmente chega-se a um ponto onde a quantidade de linhas fica excessiva e completamente fora de propósito.
Em um espaço reduzido, é uma opção fazermos nosso traçado em vários níveis ou de modo que, mesmo tendo um circuito contínuo, ela comporte-se como um linha singela, onde o trem, mesmo percorrendo círculos concêntricos, não passa pelo mesmo círculo durante todo o tempo e sempre na mesma direção ou sentido. Para isso temos uma opção, que é fazer nossa maquete como uma linha singela, uma linha única, mesmo que ela tenha que fazer diversas voltas pelo nosso tablado, mas sem ter um traçado circular perceptível, ou mesmo tendo, mas sendo opção nossa usá-lo ou não..
Dentre essas opções, temos os traçados ponto a ponto, ponto a pera ou pera a pera (ou triângulo no lugar da pera ou do ponto).
Estas são as configurações mais realistas. Vamos falar de cada uma delas mais detalhadamente a seguir.

No desenho acima, temos a configuração básica de uma ferrovia Ponto a Ponto.
Toda ferrovia vai apenas de um lugar ao outro e não fica dando voltas em torno de um ponto central, mesmo que, em alguns casos possa-se chegar ou partir de um determinado ponto por dois caminhos diferentes para  chegar ao outro ponto.
Entre o ponto A e o ponto B, nada impede que tenhamos um pátio de cruzamento, uma indústria, com seu pátio associado, ou uma outra estação de cargas e passageiros e cada um desses pontos adicionais pode ser denominado como pontos C, D e etc.
Desde que, para acessarmos cada um desses pontos itermediários, haja apenas uma linha ligando cada um deles, representar uma ferrovia nessa configuração é o que chamamos Maquete Ponto a Ponto. 

No desenho acima temos uma ferrovia com a configuração Ponto a Pera.
Normalmente nas ferrovias com a configuração ponto a pera, a pera normalmente corresponde a um pátio de carga ou descarga, ou um porto e o outro destino é uma estação final ou indústria que recebe ou envia a carga. Do mesmo modo que a configuração anterior, podem existir entre esses dois pontos outros pontos de carga, ou descarga e estações.


No desenho acima vemos a configuração Pera a Pera.
Peras em ferrovias são desejáveis quando há necessidade de se fazer girar um trem completo, ou seja, locomotiva e vagões precisam retornar ao trajeto de modo completo, como por exemplo, um trem de passageiros tracionado por uma locomotiva a vapor. Parece ser muito complicado pilotar uma locomotiva a vapor de modo invertido, ou sejs, com o tender virado para frente do trem, apesar de que, para o funcionamento da locomotiva, não importa em que direção ela estaja indo. Com locomotivas diesel ou elétricas o mesmo acontece, já que os comandos estão sempre direcionados para o que se convencionopu chamar a frente da locomotiva. Em algumas locomotivas com cabines nas duas extremidades, isso não acontece, mas as locomotivas mais modernas não têm esse recurso, sendo mais comuns em locomtivas elétricas e mais antigas. 
Mas num trajeto ponto a ponto, mesmo que manobre-se os carros para que eles fiquem na configuração que chegou a estação, a locomotiva terá que tracioná-los de volta andando de marha a ré, desde que na estação não tenha um girador de locomotivas ou um outro dispositivo de inversão, como um triângulo. 
O trem que entra na pera retorna ao traçado na mesma configuração que entrou, só que andando em sentido contrário, sem necessidade de manobras mais complexas. A desvantagem da pera é que para sua construção, tanto na vida real quento no Ferromodelismo, demanda-se muito espaço físico.
Peras em pátios de carregamento normalmente têm em seu interior, um dispositivo chamado Tombador de Vagões, que descarregam os vagõs sem desengatá-los do trem e desse modo, permitem que um trem de minério possa retornar ao traçado de volta ao ponto de partida sem ser desmanchado para manobras e o mesmo pode acontecer nos pátios onde os vagões são carregados.

Resta falarmos um pouco do Traçado com Triângulo.
Como podemos ver no desenho acima, o triângulo pode ser parte de um entroncamento com um outro ramal, mas pode ser também apenas um dispositivo para reversão de locomotiva ou de um trem completo, se tiver comprimento suficiente para isso. Com poucas manobras um trem ou locomotiva pode ser invertido de modo a retornar ao tronco principal em sentido contrário ao que chegou ao entroncamento.

Para quem estava sem escrever há tanto tempo, por hoje já escrevi bastante e espero que as informações aqui postadas, possam ser úteis de alguma forma. Nos próximos capítulos pretendo descrever como usar os elementos descritos acima para fazer uma maquete que se pareca com um oval, sem ser na realidade um oval.

Até a próxima.

Saudações
J.Oscar

quinta-feira, 22 de março de 2012

CONTINUANDO

Olá Amigos!

Hoje ainda não tenho assunto muito específico para publicar aqui, mas pelo menos estou aqui de novo, sentado à frente do computador, escrevendo meus pensamentos, coisa que não faço, como já disse, há bastante tempo.
O que pretendo colocar aqui nesse Blog?
Minhas atividades na Internet, baseian-se principalmente no meu Hobby que é o Ferromodelismo e é sobre isso e para quem curte, ou que possa vir a gostar ou se interessar por esse hobby que pretendo escrever, mas pode ser que apareçam alguns outros asuntos por aqui, pois nos dias de hoje, não há como pensarmos em apenas uma coisa.
Para quem não conhece o hobby, o Ferromodelismo é a arte de modelar ferrovias em miniatura, ou modelismo ferroviário, um hobby muito difundido em todo o mundo e com muitos seguidores aqui no Brasil.
Já faço isso a bastante tempo e já cheguei a publicar uma revista sobre o assunto e nessa época eu escrevia bastante e não apenas sobre a técnica do ferromodelismo, mas também e principalmente, sobre o modo de encarar o hobby como desenvolvimento pessoal e como um modo muito bom de fazer amigos e descobrir coisas sobre um assunto que está a nossa volta, o transporte ferroviário, ainda não utilizado no Brasil com a dimensão que poderia ter, mas que não nos damos conta, com o interesse que ele poderia ter.
Na época em que publicava a Revista, com algum tempo livre, eu tinha como viajar e buscar assuntos para publicar e também estava constuindo, ou participava da construção de várias maquetes ferroviárias aqui no Rio de Janeiro e com esse trabalho tinha condições de criar os artigos para a revista.
Com o tempo, meu tempo livre foi deixando de existir, a publicação da revsita, mesmo contra a minha vontade, ficou inviável e restou apenas a Home Page que ainda mantenho, mas que normalmente está um pouco desatualizada.
A cerca de um ano e meio, comprei um domínio para, além de outras coisas, fazer uma edição eletrônica da Revista, mas o projeto também não está andando como deveria e aquilo que eu pensava fazer foi sendo novamente adiado.
Há algum tempo, venho pensando em fazer um Blog, mas como não tinha experiência no assunto, e não sabia como isso funcionava a idéia foi sendo deixada para depois, mas finalmente, aqui estou tentando fazer algo.
Não sei se vai dar certo, mas vou tentar. Estou me preparando para fazer isso e os obstáculos já começam a aparecer, mas pelo menos um segundo artigo já está sendo escrito e para mim isso já é um bom começo. Vamos ver se continua.

Saudações
J.Oscar

quarta-feira, 21 de março de 2012

OLA!

Olá Amigos!


Há muito tempo que não paro na frente do computador para escrever sobre alguma coisa.
Na atual conjuntura de fatos na minha vida, pouco sobra tempo para sentar a frente do computador e fazer alguma coisa além de ler os e-mails que recebo e responder aos que são necessários.
A minha Home Page está desatualizada, mas com algum esforço consigo fazer novas colocações, mesmo que com algum tempo de atrazo.
Agora quero ver se consigo aprender como funciona essa coisa de BLOG e tentar fazer alguma coisa interessante para mim e que possa interessar a mais alguém, além de mim mesmo.


Saudações
J.Oscar